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Mostrando postagens de outubro, 2015

Veganismo e adventismo

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Muitos adventistas têm usado a palavra “veganismo” como sinônimo da alimentação incentivada por Ellen White (veja, por exemplo, http://goo.gl/es9xqk ). Esse é um equívoco bastante sério. Veganismo, por definição, NÃO se limita à alimentação, mas é uma ampla filosofia de vida baseada numa cosmovisão panteísta e/ou evolucionista, e defende pontos de vista antibíblicos sobre os animais e a natureza em geral. A alimentação proposta por Ellen White tampouco é o vegetarianismo (segundo a definição técnica desta palavra). Confira a imagem abaixo para compreender as diferenças entre veganismo, vegetarianismo, lactovegetarianismo, ovolactovegetarianismo e flexitarianismo. Ellen White foi flexitariana até o fim de sua vida. Até a década de 1890 (três décadas após a visão da reforma de saúde), ela comia carne vermelha com alguma frequência, mas depois isso se tornou bastante raro. Além disso, quando lemos os escritos de Ellen White, precisamos atentar para dois fatos: 1 – “Ellen White fazia

Sagrado e secular

“Um dos maus hábitos que adquirimos desde cedo na vida é separar as coisas e pessoas em duas categorias: secular e sagrado. Pressupomos que o secular é o que está mais ou menos sob nossa responsabilidade: trabalho, tempo, lazer, governo, relações sociais. O sagrado está sob a responsabilidade de Deus: a adoração e a Bíblia, o céu e o inferno, a igreja e as orações. Assim, projetamos um lugar sagrado para Deus, designado, dizemos, para honrá-lo, mas na verdade é uma tentativa de manter Deus no lugar dele, enquanto ficamos livres para dar a palavra final sobre todo o restante que acontece na vida.” – Eugene H. Peterson, “Introdução aos livros dos profetas”, em A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea (Vida, 2011), p. 932