O sábado segundo a Confissão de Fé de Westminster

Alguns trechos do artigo “
O sábado segundo a Confissão de Fé de Westminster” (o autor é presbiteriano):

“Um erro comum é assumir que o sábado se originou na entrega da lei no Sinai. [...] O sábado foi instituído por Deus no alvorecer da história. Sem dúvida o homem estava presente e, significativamente, foi o primeiro dia completo de sua vida sobre a terra (Gn 2.1-3). [...]

“O sábado, portanto, não é uma ordenança estritamente mosaica. Sua origem está enraizada na própria criação e, como o casamento, é uma instituição altamente significativa para a raça humana. Suas bênçãos temporais podem ser apreciadas por toda a humanidade, e suas bênçãos espirituais são prometidas a todos que a procuram, até os ‘eunucos’ e ‘os estrangeiros que se chegam ao Senhor’ (Is 56.1-8). [...]

“Cristo declarou que ele não tinha vindo para destruir a lei; segue-se, portanto, que ele não tinha vindo para destruir ou abolir o sábado (ver Mt 5.17). [...] O conflito entre Cristo e os fariseus deve ser encarado, portanto, como uma campanha não para destruir, mas ao contrário, para tornar a reclamar e restaurar a instituição bíblica do sábado. [...]

“Devemos considerar os ensinos e o exemplo do Senhor Jesus
Cristo. [...] Cristo reafirmou o dia como uma instituição projetada para o bem e a bênção da humanidade quando relembrou os fariseus que: ‘O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado’ (Mc 2.27). [...]

“Os seis dias de trabalho foram cedidos ao homem para a busca de seu trabalho e lazer; mas não o sábado que Deus chama de ‘meu santo dia’ (Is 58.3). Não devotar este dia aos propósitos e atividades ordenadas para sua santificação é roubar a Deus de algo que lhe pertence.

“Esta verdade é reforçada pelas palavras do Senhor Jesus Cristo registradas pelos três primeiros evangelistas (Mt 12.8; Mc 2.28; Lc 6.5) quando ele afirmou: ‘O Filho do Homem é senhor do sábado’. Em uma só frase Cristo declara sua completa divindade e identidade com Jeová e reafirma a reivindicação de Deus sobre as horas do sábado semanal, adotando a exigência e apresentando-a novamente em seu próprio nome. [...]

“Do exemplo de Cristo aprendemos a atender diligentemente aos trabalhos da igreja de Deus, congregando-nos no sábado cristão para ouvir a Palavra de Deus (Lc 4.16). É também um dia no qual os ministros da igreja devem devotar-se ao ensino e à pregação (Lc 4.31). É um dia para fazer o bem aos irmãos membros da comunidade da fé (Lc 4.38-39) e para oferecer e receber a graça da hospitalidade cristã (Lc 14.1). [...]

“Guardar o sábado como ele deve ser guardado, de acordo com os ensinos e o exemplo de nosso Senhor, representa uma grande parcela de vivermos para a glória de Deus, e não é nada menos do que ‘começarmos nesta vida a viver o eterno descanso’.”

P.S. Essa é uma defesa da guarda do domingo.

Leia o texto completo: http://goo.gl/3wHZgW


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